No último jogo do ano para o campeonato, o FC Barcelona despediu-se com uma exibição que foi muito mais do que uma simples vitória. Frente ao Badalona, as catalãs venceram por expressivos 5-1, mas o verdadeiro destaque da noite não esteve apenas no marcador esteve na coragem de apostar no futuro.

Ewa Pajor abriu caminho, Clàudia Pina deu continuidade, Carla Júlia Martínez brilhou com luz própria, Vicky López confirmou o talento precoce e Esmee Brugts fechou a goleada. Cinco golos, cinco nomes, uma certeza: o Barcelona tem presente e futuro.
Houve ainda espaço para um momento especial. Kika Nazareth voltou finalmente aos relvados, depois de várias semanas afastada por lesão, recebendo o aplauso que só quem faz falta merece.
Com várias ausências de peso e a necessidade de proteger algumas das veteranas, Pere Romeu tomou uma decisão arrojada: confiar nas mais novas. E a resposta não podia ter sido mais clara. A juventude entrou em campo sem medo, com personalidade, intensidade e qualidade.
No meio-campo, três jogadoras com menos de 20 anos assumiram responsabilidades: Clara Serrajordi e Sydney Schertenleib, ambas com 18 anos, e Vicky López, de apenas 19. Na lateral, Carla Júlia Martínez, que completa 19 anos amanhã, fez uma exibição de luxo e saiu como MVP. Na segunda parte, juntaram-se ainda Aicha Camara (19 anos), Ainoa Gómez (18 anos) e Martine Fenger (19 anos) .
Dos 16 nomes utilizados pelo Barcelona, sete tinham menos de 20 anos. A média de idades da equipa ficou nos 23,2 anos, números que impressionam, mas que dizem pouco perante a maturidade demonstrada em campo.
Sem estrelas maiores como Alexia Putellas, Aitana Bonmatí, Patri Guijarro, Irene Paredes, Ona Batlle ou Salma Paralluelo, a equipa misturou juventude com a experiência das que ficaram, como Mapi León, Hanssen e Marta Torrejón. O resultado foi uma equipa sólida, confiante e fiel ao ADN blaugrana.
Esta vitória mantém o FC Barcelona na liderança do campeonato espanhol, fechando o ano no primeiro lugar, com 39 pontos, mais sete do que o Real Madrid, segundo classificado.
Mais do que três pontos, este jogo deixou uma mensagem clara: no Barcelona, o futuro já chegou. E chegou sem pedir licença.






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