O futebol espanhol viveu uma daquelas noites que ficam tatuadas na memória coletiva. No Riyadh Air Metropolitano, na capital espanhola, um mar humano de 55.843 adeptos transformou o estádio numa autêntica caixa de ressonância, celebrando cada toque de bola e empurrando a seleção feminina rumo à vitória na final da Nations League frente à poderosa Alemanha.

Foto: Seleção Espanhola Feminina via X



Foi muito mais do que um jogo: foi um recorde absoluto de assistência para a selecção da Espanha e um hino à força crescente do futebol feminino no país. Em cada bancada, via-se orgulho. Em cada canto, esperança. Em cada aplauso, a certeza de que algo grande está a acontecer.

E se nas bancadas a festa foi estrondosa, nas casas espanholas a emoção não ficou atrás. A transmissão televisiva atingiu números verdadeiramente impressionantes:

20,9% de share, um domínio claro da noite

Uma média de 1.930.000 espectadores colados ao ecrã

Mais de 4,4 milhões de espectadores únicos, testemunhando a história a acontecer

Como se tudo isto não bastasse, houve ainda um momento simbólico que elevou a ocasião: o Rei de Espanha, Filipe VI, assistiu pela primeira vez a um jogo da seleção feminina. A sua presença nas tribunas reforçou a importância crescente deste grupo de atletas que, com talento e determinação, conquistou o país de norte a sul.

Foi uma noite perfeita. Um estádio cheio, milhões a acompanhar de casa e um troféu levantado com a dignidade de quem sabe que está a abrir caminhos para as próximas gerações e que em 2 anos levantou 3 troféus e ainda foi vice no europeu.

Espanha não ganhou apenas uma final. Ganhou um capítulo brilhante na sua história desportiva.

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