Num duelo que parecia condenado ao empate, Les Bleues arrancaram um triunfo dramático frente à Suécia (2-1), já nos segundos finais.


Com a responsabilidade às costas, a equipa orientada por Laurent Bonadei entrou em campo com temperamento ofensivo, determinada a resolver cedo o que pudesse vir a complicar. Mas as suecas, frias e bem organizadas, ergueram rapidamente uma muralha à entrada da área. As primeiras grandes oportunidades, aliás, foram delas. Peyraud-Magnin, atenta e segura, travou um remate perigoso de Rytting Kaneryd e voltou a salvar a França num lance de pura aflição frente a Asllani, enquanto um cabeceamento de Schroder passou a centímetros do poste.

A França tentava furar o bloco escandinavo, mas Diani mal recebia jogo e Cascarino era vigiada como se transportasse dinamite nos pés. Aos poucos, porém, o domínio territorial cresceu. Mbock esteve perto do golo num cabeceamento que deixou o estádio em suspense, e Malard, insistente, obrigou a defesa sueca a multiplicar-se. Já nos descontos da primeira parte, a avançada do Lyonnes sofreu um penálti duvidoso, que Karchaoui transformou em vantagem mínima ao intervalo.

A segunda parte trouxe mais ruído do que futebol. Passes falhados, pressões desencontradas e um ritmo quebrado iam adiando emoções. Até que, aos 67 minutos, a recém-entrada Blackstenius, jogadora do Arsenal, aproveitou um deslize francês e restabeleceu a igualdade, gelando as bancadas. A França demorou a recompor-se e a Suécia acumulou cantos, ameaçando virar o resultado.

Mas o destino guardava um último sopro de esperança: já nos instantes finais, num derradeiro canto, Mbock apareceu ao primeiro poste e desviou para o fundo da baliza, libertando um estádio inteiro num rugido de alívio.

Na terça-feira, em território sueco não haverá margem para erros pois será decidido quem ocupa o terceiro lugar do pódio

Deixe um comentário

Tendência