Magdalena Eriksson, um dos rostos mais marcantes do futebol sueco na última década, anunciou oficialmente o fim da sua carreira na seleção nacional.

O comunicado surgiu através de um vídeo emocionado partilhado no Instagram, onde a defesa do Bayern de Munique, de 32 anos, explicou que, após meses de reflexão, decidiu escutar o corpo e não apenas a vontade para colocar ponto final num percurso internacional iniciado em 2014
E, de repente, 123 jogos parecem caber numa única palavra: obrigada.
Durante mais de uma década, desde aquela estreia em 2014 frente à França, Eriksson vestiu a camisa da Suécia com a firmeza de quem não sabe jogar a meio gás. Foram 14 golos, três Europeus, dois Mundiais, dois Jogos Olímpicos, um ouro de sub-19, duas pratas olímpicas e dois bronzes mundiais. Uma colecção de feitos que não cabe numa prateleira… cabe na história.
Mas chega um momento em que entendeu que o corpo falava mais alto.
E ela ouviu.
Magdalena admitiu, com a honestidade de quem nunca precisou de máscaras, que este foi o passo mais duro da sua carreira. A cabeça queria continuar, o coração também… mas o corpo pedia descanso. E há coragem, talvez a maior de todas ,em saber parar.
Ao longo dos anos, tornou-se muito mais que uma defesa impecável: cresceu como líder, como voz, como símbolo de uma geração que lutou por títulos e, ao mesmo tempo, por respeito dentro e fora do campo. O que conquistou com a Suécia vai além das medalhas: deixou um legado que continuará a correr por aquelas camisolas por muito tempo.
“Estou orgulhosa do que construímos juntos”,l
Tony Gustavsson, seleccionador sueco, resumiu-a num gesto simples: profissionalismo, coragem e coração. Três palavras que, na verdade, são apenas formas diferentes de dizer Magdalena Eriksson.
Aos 32 anos, num vídeo emocionado, confirmou aquilo que ninguém queria ouvir a sua despedida da selecção. Fê-lo de forma frontal, sensível e humana. Como sempre jogou.
Talvez ela não esteja no relvado quando a Suécia voltar a enfrentar a França.
Mas estará em cada linha dessa história.
Porque quem deixa marca não precisa estar em campo para continuar a jogar.







Deixe um comentário