Leah Williamson foi eleita Golden Player 2025 pela Tuttosport, enquanto Michelle Agyemang arrecadou o prémio Golden Girl 2025. As duas jogadoras do Arsenal foram distinguidas após uma época que marcou o futebol europeu a vários níveis.

A capitã inglesa, peça central do Arsenal e da seleção, assinou uma temporada quase impecável. Somou 19 jogos na WSL, liderou as Gunners rumo ao segundo título europeu do clube e voltou a erguer a Inglaterra ao topo do Euro 2025, disputado na Suíça. A consistência defensiva, a autoridade colocaram-na entre as melhores do mundo reconhecimento que culminou com a entrada no FIFPRO World XI e, agora, com o galardão máximo da Tuttosport.
Williamson representa a maturidade que não envelhece. Uma jogadora que não precisa de espalhafato para dominar o jogo. Há capitãs que levantam troféus; ela levanta equipas inteiras. O Golden Player não é uma medalha nova na prateleira é quase um carimbo que confirma aquilo que todos já sabiam, mesmo antes de o prémio existir.
Já Michelle Agyemang, pelo contrário, joga com a pressa generosa de quem sente que o tempo é curto para tudo o que quer mostrar. Entrou no Euro como opção de banco e saiu como arma secreta de um país inteiro
Atualennte emprestada ao Brighton, pelo Arsenal, ganhou espaço, confiança e impacto na WSL. Mas foi no Euro 2025 que se transformou de promessa em protagonista: dois golos decisivos nos minutos finais, duas vezes a resgatar a seleção inglesa de eliminações iminentes. Tornou-se a melhor jovem do torneio e uma das histórias mais comentadas do verão futebolístico.
O seu percurso, porém, sofreu uma travagem abrupta. Em outubro, durante um amigável pela seleção, rompeu o ligamento cruzado anterior uma daquelas lesões que cortam o som ao estádio inteiro.
Duas jogadoras, duas idades, duas velocidades. Um clube que as junta. E uma Europa inteira a olhar para Londres como quem olha para um palco onde, dia após dia, o espetáculo não falha.






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