Foram precisos oito meses de silêncio, paciência e muita força interior para que Andreia Bravo voltasse a pisar o relvado. Agora, finalmente, o sorriso regressou, dela, do treinador Micael Sequeira e de todos os que acompanharam, à distância, a sua longa caminhada de recuperação.

A jovem média de 20 anos, operada em março após uma grave rotura do ligamento cruzado anterior do joelho direito, voltou esta semana aos treinos sem qualquer limitação. E o momento não podia ter passado despercebido: as companheiras prepararam-lhe o tradicional túnel de boas-vindas, partilhado com orgulho pelo Sporting nas redes sociais.
Um gesto simples, mas carregado de simbolismo, quase como se toda a equipa respirasse fundo pela primeira vez em meses.
Bravo não jogava desde 1 de fevereiro, quando participou no dérbi frente ao Benfica, no Estádio da Luz, cumprindo 76 minutos num duelo intenso. Pouco depois, às portas da final da Taça da Liga, chegaria a notícia que ninguém queria ouvir a confirmação da lesão que a afastaria dos relvados durante quase um ano.
Antes da paragem forçada, a média tinha somado três golos e quatro assistências em 23 encontros da época 2024/25, deixando a promessa de um futuro brilhante que agora volta a ganhar cor.
Hoje, o relvado voltou a tê-la. E, com ela, regressa também uma centelha de esperança, talento e emoção. Porque há regressos que são mais do que um simples voltar são uma prova de que a garra, a resiliência e o amor pelo jogo conseguem vencer o tempo.






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