Manchester parou esta tarde para ver um duelo de campeãs. De um lado, a Inglaterra, rainha da Europa. Do outro, o Brasil, dono da coroa da América do Sul. Era um simples jogo amigável no papel, mas no relvado, respirava-se final, um prenúncio da Finalíssima que as voltará a reunir no início de 2026.

E bastaram nove minutos para se perceber que o Brasil viera com tudo. Dudinha arrancou pela direita, olhou para a área e serviu Bia Zaneratto, que rematou com classe e fez estremecer o Etihad. Um golo com selo de raça, o verdadeiro “samba” em solo inglês.
Mas a festa não parou por aí. Aos 18 minutos, trocaram-se os papéis: Zaneratto devolveu o favor e ofereceu o segundo golo a Dudinha. Dois toques, duas certezas, dois sorrisos brasileiros em plena Manchester cinzenta.
Mas o futebol, esse velho contador de histórias, raramente deixa o enredo linear, aos 21 minutos, Angelina travou Toone quando esta se isolava e viu o vermelho direto. O Brasil ficava com dez, e a Inglaterra ficava animada pela vantagem.
Na segunda parte, o jogo virou batalha. As inglesas empurravam e o Brasil recuava, firme e solidário. Aos 52 minutos, Georgia Stanway reduziu de penálti e reacendeu a esperança das Lionesses. O Etihad despertou, mas o Brasil não se desfez. Defendeu como quem protege um tesouro, com Lorena monumental entre os postes e uma defesa que jogou com o coração nas botas.
O tempo arrastou-se, o coração acelerou, e quando oapito final suou o grito foi de libertação: 2-1 para o Brasil.
Mesmo com uma jogadora a menos, o Brasil venceu dentro da casa da atual bicampeã europeia e deixou uma mensagem clara para o que aí vem: na Finalíssima de 2026, não há favoritismos.






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