Depois de anos a vestir com orgulho a camisola das Lionesses, Millie Bright anunciou o fim da sua jornada no futebol internacional. A capitã do Chelsea, símbolo de força e resiliência, revelou que chegou o momento de fechar este capítulo e que o faz com serenidade.

“Pensei muito antes de tomar esta decisão. É algo profundamente pessoal. Sinto que é o momento certo… e estou em paz com isso”, confessou Bright no podcast The Rest is Football: Daly Brightness.

Aos 32 anos, Bright deixa para trás uma carreira internacional notável: 88 jogos, 6 golos e uma liderança que inspirou uma geração inteira. Foi peça essencial no histórico triunfo da Inglaterra no Euro 2022, em casa, e guiou a equipa até à final do Mundial de 2023, quando assumiu a braçadeira de capitã na ausência de Leah Williamson.

O último encontro de Bright com a seleção foi uma dura derrota frente à Bélgica, mas nem isso apaga o legado que construiu, um legado de entrega, garra e paixão pelo jogo.

Aos 32 anos, a defesa reconhece que já não consegue “dar 100% mental e fisicamente”. “Pensei muito e percebi que precisava de tempo para mim, para curar o corpo e cuidar da mente. Estou em paz com esta decisão”, partilhou no podcast The Rest is Football: Daly Brightness.

A decisão surge após uma época desgastante, coroada com a tripla conquista pelo Chelsea, e uma cirurgia ao joelho durante o verão.

“Este tempo de pausa ajudou-me a reencontrar o equilíbrio. À medida que envelhecemos, as prioridades mudam. Preciso de tempo para mim, para a minha família e para os meus amigos”, revelou a jogadora, que descreveu esta escolha como “a melhor decisão que podia ter tomado”.

Sarina Wiegman, selecionadora da Inglaterra, não poupou elogios: “Millie será para sempre uma lenda. O impacto dela dentro e fora do campo é impossível de medir.”

Agora, Millie Bright volta-se totalmente para o Chelsea, o clube onde construiu o seu nome e onde continuará a lutar com a mesma intensidade que a tornou uma das defesas mais respeitadas do futebol mundial.