O SC Braga que os adeptos esperavam finalmente apareceu. No Estádio Nacional, as arsenalistas deram espetáculo e venceram o Torreense por 5-2, somando a primeira vitória na Liga BPI 2025/26.

Depois de um início de época difícil, a equipa de Marwin Bolz mostrou força, garra e ambição frente a um Torreense que jogou grande parte do encontro em inferioridade numérica. Do outro lado um Torreense que já tinha ganho na liga, mas foram os únicos pontos, a equipa comandada por Gonçalo Nunes têm enfrentado dias conturbados após a vitória na Supertaça.

O jogo começou com tudo. Logo aos 3 minutos, Cristiana Vieira inaugurou o marcador após uma grande jogada de Ana Rute, que esteve endiabrada e somou assistências atrás de assistências. Pouco depois, aos 15 minutos, o Torreense ficou reduzido a dez unidades com a expulsão de Carolina Correia, o que alterou por completo o rumo da partida.

Com mais espaço e confiança, o Braga assumiu o jogo e aumentou a vantagem: Malu Schmidt fez o 2-0 aos 33’, novamente servida por Ana Rute, e antes do intervalo voltou a marcar, desta vez após uma assistência de Maria Miller, levando o marcador para 0-3 ao intervalo.

A segunda parte começou com alguma esperança para o Torreense, que reduziu por Daniuska Rodríguez logo aos 48 minutos, mas o Braga respondeu de imediato. Nádia Bravo, saída do banco, assinou o 4-1 após mais uma jogada trabalhada, e pouco depois Ásdís Halldórsdóttir marcou um golaço de fora da área que fechou o espetáculo bracarense. Já perto do final, Ava Seelenfreund ainda reduziu para 2-5, num prémio de esforço para as torrienses.

O jogo ficou ainda marcado por momentos de tensão, quando três jogadoras caíram em simultâneo e, com o jogo parado, houve empurrões agressivos gerando protestos intensos contra a arbitragem. As críticas cresceram sobretudo pela dualidade de critérios, já que a expulsão de Carolina Correia foi vista como excessiva.

Apesar do clima quente, o SC Braga mostrou qualidade e sangue-frio para segurar uma vitória que vale ouro a primeira no campeonato e, mais do que isso, um grito de afirmação.