O regresso do Paris Saint-Germain à Liga dos Campeões não podia ter começado da pior forma. Frente a um Wolfsburg impiedoso e a jogar  em casa, as parisienses sofreram uma pesada derrota por 4-0, num jogo em que tudo correu mal desde o primeiro minuto.

O PSG, terceiro representante francês na competição depois do Lyon e do Paris FC, entrou em campo com vontade de mostrar força mas rapidamente se viu encurralado pelas “Lobas” alemãs. Logo aos 7 minutos, um desvio infeliz de Groenen colocou o Wolfsburg em vantagem, após um canto bem batido e um toque subtil de Alexandra Popp.

As tentativas de reação do PSG foram travadas por erros defensivos e uma pressão sufocante do adversário. Mary Earps ainda respirou de alívio quando uma cabeçada de Popp explodiu na trave, mas o perigo era constante. Só perto da meia hora as francesas conseguiram criar verdadeiro perigo ,primeiro com Echegini, depois com Kajinga, que falhou por muito pouco.

A falta de eficácia pagou-se cara. Quase no final da primeira parte, Ella Peddemors, completamente livre na área, aumentou a vantagem para 2-0, deixando o PSG em apuros antes do intervalo.

Na segunda parte, as parisienses tentaram de tudo. Kajinga lutou, rematou, insistiu… mas encontrou sempre Stina Johannes, guardiã alemã em noite inspirada. As oportunidades iam-se perdendo, e a esperança também.

Nos minutos finais, o golpe de misericórdia: Popp marcou o terceiro após cruzamento de Huth, e já nos descontos, Minge selou o resultado com um penálti certeiro, depois de uma mão de Elisa De Almeida dentro da área.

Com este 4-0 devastador, o PSG, adversária do Benfica nesta competição, sai da Alemanha com muitas perguntas e poucas respostas. Faltou garra, precisão e talvez um pouco de sorte tudo aquilo que sobrou às alemãs, que mostraram porque continuam a ser uma das forças mais temidas da Europa.