O Chelsea iniciou a nova caminhada europeia com um empate a uma bola diante do Twente, nos Países Baixos, num jogo onde a frustração falou mais alto que a celebração. A equipa inglesa, que sonha com o tão desejado título da Liga dos Campeões, teve de correr atrás do prejuízo e só evitou a derrota nos instantes finais, graças a um penálti convertido por Sandy Baltimore.

Foto: UEFA Getty Imagens (08/10/2025)



A ambição das londrinas era clara desde o apito inicial assumir o controlo, pressionar alto e mostrar porque são uma das grandes potências do futebol europeu. Contudo, o Twente entrou em campo determinado a fazer história e, com uma organização defensiva exemplar, foi travando todas as tentativas das inglesas. A guarda-redes belga Diede Lemey brilhou entre os postes, negando sucessivas oportunidades a Guro Reiten e Cuthbert.

A persistência das holandesas acabou recompensada ao minuto 63, quando Jill Roord lançou Danique van Ginkel nas costas da defesa do Chelsea. A capitã do Twente mostrou toda a sua frieza e rematou cruzado, sem hipóteses para a guardiã Livia Peng, inaugurando o marcador e incendiando as bancadas do De Grolsch Veste.

O golo abanou o conjunto de Sonia Bompastor, que apostou tudo no ataque. E a resposta surgiu a poucos minutos do fim: Guro Reiten foi derrubada na área por Lynn Groenewegen e a árbitra não hesitou em apontar para a marca dos 11 metros. Chamadas à responsabilidade, Sandy Baltimore manteve o sangue-frio e restabeleceu a igualdade (1-1), garantindo ao Chelsea um ponto que soube mais a desilusão do que a conquista.

A equipa inglesa dominou em posse e remates, mas pecou na finalização um problema que se tem repetido neste arranque de época. O Twente, por sua vez, mostrou maturidade, resistência e uma mentalidade de quem quer fazer mais do que apenas participar. Tudo em aberto para as próximas jornadas de uma Liga dos Campeões que promete emoção até ao fim

Deixe um comentário

Tendência