O SC Braga continua sem conseguir sorrir na Liga BPI. Este sábado, no Estádio Amélia Morais, as Gverreiras do Minho caíram diante do Marítimo (1-2) e prolongaram um início de época que teima em não arrancar.

A equipa de Marwin Bolz entrou forte, com posse, pressão e inúmeras investidas no meio-campo adversário. Mas, quando o ritmo de jogo se ia mantendo equilibrado, o Marítimo gelou as bracarenses: aos 34 minutos, Fatumata Sissé aproveitou um passe de classe de Sara Ferreira e fez o 0-1.
A resposta arsenalista surgiu mesmo ao cair do pano da primeira parte. A brasileira Malu Schmidt, chamada a converter uma grande penalidade, não tremeu e restabeleceu a igualdade (45’), devolvendo esperança às anfitriãs.
No regresso do intervalo, o guião repetiu-se: Braga com iniciativa, bola e maior volume ofensivo, mas sem eficácia no momento da finalização. Já o Marítimo mostrou-se frio e clínico. Aos 82 minutos, após um canto de Rita Coutinho, surgiu Gabriela Zidoi a cabecear com precisão e a colocar novamente as insulares na frente.Até ao último segundo, o Braga tentou de tudo, cruzamentos, remates de meia distância e até pressão alta ,mas o resultado não mais se alterou.
Com este triunfo, o Marítimo soma três pontos de peso fora de portas e sobe à sexta posição da tabela. Já as Gverreiras, ainda sem vitórias, ficam em oitavo lugar, mergulhadas numa crise de confiança que começa a preocupar adeptos e equipa técnica.
Foi um jogo de coração na boca: domínio não faltou ao SC Braga, mas a frieza e eficácia foram madeirenses.





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