O Estádio Nacional, que esta época se veste de azul grená para acolher o Torrense, foi palco de um choque de emoções.

Depois da euforia de erguer a Supertaça, poucos esperavam que a equipa de Torres Vedras tropeçasse na receção ao Valadares Gaia. Mas o futebol é mestre em surpreender.A primeira parte foi um braço de ferro, mas cedo se percebeu que o Valadares estava mais certeiro, mais frio na hora de decidir.
O Torrense mostrava lampejos, sim, mas também demasiada pressa e alguma falta de clareza no último terço. E quem não marca… acaba por sofrer. Jennie Lakip aproveitou a hesitação, surgiu isolada diante da guardiã torriense e, com a calma de quem conhece bem o ofício, inaugurou o marcador para as nortenhas.
O intervalo trouxe esperança. Logo no recomeço, um livre cobrado para a área encontrou Konst ao segundo poste e por um triz não nascia o empate. A bancada suspirou, acreditou, vibrou. O Torrense cresceu, empurrou, dominou. Faltou apenas o detalhe que tantas vezes decide um jogo: a eficácia.O apito final deixou o gosto amargo da frustração.
Depois da glória, a queda. Um lembrete cruel, mas necessário: no futebol não há títulos que comprem vitórias futuras. Cada jogo é uma nova batalha. E esta, em pleno Jamor, foi ganha pelo Valadares.





Deixe um comentário