Quem diria? O Damaiense, tantas vezes colocado em causa nos últimos meses, entrou na Liga BPI 2025/26 de forma arrebatadora e escreveu uma das páginas mais inesperadas da jornada inaugural: triunfo diante do SC Braga.

Foram meses de incerteza, entre mudanças para o Algarve e batalhas judiciais pela reintegração no campeonato. Mas, quando a bola rolou, nada disso pesou. Apenas coragem, garra e um desejo imenso de provar que pertencem à elite.
Logo cedo, Lidiane fez história: não só marcou o primeiro golo da edição 2025/26, como assinou dois penáltis irrepreensíveis que deixaram Patrícia Morais sem resposta. A capitã do ataque transformou dúvidas em crença, e fez sonhar quem já temia ver o clube fragilizado ou sem armas para competir.
O Braga, ferido no orgulho, reagiu. Cris Vieira, recém-chegada ao Minho, reduziu antes do intervalo e acendeu a chama guerreira das minhotos. Daí em diante, foi um duelo de forças: a equipa da casa a crescer no jogo, a pressionar, a procurar o empate com insistência; o Damaiense a defender cada centímetro de relvado como se fosse a última batalha.
Na segunda parte, o filme intensificou-se. O Braga atirou-se com tudo, criou perigo, chegou mesmo a festejar o 2-2… mas o golo acabou anulado, e com ele caiu por terra a esperança do empate.Quando soou o apito final, o silêncio incrédulo transformou-se em aplauso para o Damaiense.
De subestimado a protagonista da jornada, a equipa algarvia mostrou que não está apenas de passagem: veio para lutar, surpreender e, quem sabe, reescrever a história da Liga BPI.





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