A estreia do Rio Ave frente ao Marítimo, que marcaria a 1ª jornada da Liga BPI, não vai acontecer como previsto. O jogo, inicialmente agendado para 14 de setembro, foi adiado para 26 de outubro, devido à impossibilidade de garantir deslocações da Madeira para o continente.

O clube madeirense comunicou a alteração nas redes sociais, justificando a decisão com “motivos logísticos”. Para as jogadoras e adeptos, a desilusão é inevitável: a tão aguardada primeira jornada fica agora adiada mais de um mês.
Este contratempo expõe, mais uma vez, as fragilidades do futebol feminino em Portugal. Entre calendários definidos à pressa, dificuldades de deslocação e constantes incertezas, o arranque da época está longe de transmitir a seriedade que a competição merece.
A situação ganha ainda maior peso no contexto atual: o Famalicão anunciou que vai disputar o lugar na 1ª divisão para o qual foi convidado, aumentando a sensação de instabilidade.
O futebol feminino nacional, espalhado pelas quatro divisões, vive dias de turbulência. Falta de organização, pouco investimento e uma evidente ausência de profissionalismo continuam a ser entraves à evolução de um desporto que deveria estar a crescer e não a tropeçar logo no primeiro passo.





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