O SC Braga abriu a sua caminhada europeia com uma vitória segura frente ao Valur, vencendo por 3-1 em Milão e confirmando presença na próxima ronda de qualificação da Liga dos Campeões.

Foi uma exibição de maturidade, marcada pela eficácia nos momentos-chave e pela coragem de uma equipa que nunca perdeu o controlo do jogo.
O arranque até foi islandês, com o Valur a procurar instalar-se no meio-campo bracarense, mas bastou um sopro para as Guerreiras virarem o rumo da história. Aos seis minutos, um canto mal aliviado deixou a bola à mercê de Gudrún Arnardóttir, que não perdoou. O golo abanou a confiança do adversário e deu asas ao Braga, que passou a mandar no ritmo da partida. Antes da meia-hora, Leah Lewis apareceu no sítio certo para ampliar a vantagem, castigando novamente a frágil organização defensiva do Valur.
O conforto português sofreu um abanão no segundo tempo. Aos 72’, uma saída em falso de Patrícia Morais abriu caminho ao golo de Jordyn Rhodes, devolvendo esperança às islandesas. O jogo ficou mais aberto, mas o Braga mostrou cabeça fria e maturidade: fechou os espaços, soube sofrer e esperou o momento certo para matar o encontro.Esse instante chegou já para lá dos 90’. Zoï van de Ven, de penálti, assinou o 3-1 que selou o triunfo minhoto e garantiu a passagem à próxima eliminatória.
Ainda houve espaço para a bola beijar a trave por mais de uma vez, destaque para Malu Schmidt, que esteve perto de inscrever o seu nome na lista de marcadoras, mas ficou a centímetros de um golo de sonho.
Com este triunfo, as Gverreiras do Minho não só garantem moral reforçado, como dão um passo firme na sua caminhada europeia e seguem para a final desta ronda de qualificaçã. O próximo desafio será frente ao Brann, que eliminou o Inter por 2-1 e promete ser um teste ainda mais exigente. Mas o Braga já mostrou: está preparado para sonhar alto na Women’s Champions League





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