O último dia da The Women’s Cup em Milão abriu com a disputa pelo terceiro lugar entre Atlético de Madrid e Como, num duelo marcado pelo contraste entre uma primeira parte morna e uma segunda metade de emoções fortes.

Foto: Michele Cosmai

O Atlético entrou melhor na partida, dominando por completo os primeiros 45 minutos. Recuperava rápido a bola, chegava com velocidade à área adversária, mas faltava sempre o último passe. Apesar da boa dinâmica, a equipa espanhola não conseguiu transformar a superioridade em golos.

Do outro lado, o Como parecia adormecido: lento, previsível e sem criatividade para criar perigo, revelando ainda sinais de desgaste físico. Lehmann e Pavan, os novos reforços, foram titulares, mas pouco conseguiram alterar o rumo dos acontecimentos.

O intervalo chegou com 0-0 no marcador, reflexo de uma primeira parte em que apenas o Atlético tentou realmente jogar.Mas tudo mudou no arranque da segunda parte.

O Como regressou com outra atitude, mais intenso e disposto a arriscar. E não precisou de muito tempo para colher frutos: logo aos 50 minutos, Nadine aproveitou um espaço à entrada da área e disparou um remate certeiro para o fundo das redes, colocando a equipa italiana na frente. Foi um golo que mudou por completo o rumo do encontro e deixou o Atlético visivelmente nervoso.

As colchoneras tentaram reagir, subiram linhas e recorreram a várias substituições, lançando Luany, Medina e Rosa Otermín. Ainda assim, o ataque espanhol esbarrou sempre na muralha defensiva do Como, que se mostrou sólido e inteligente a gerir a vantagem.

Com o relógio a avançar, cresceram as faltas duras e a frustração das madrilenas, incapazes de evitar nova derrota.O apito final confirmou a vitória do Como por 1-0 e a conquista do 3.º lugar na Women’s Cup.

Já o Atlético regressa a Espanha com duas derrotas em dois jogos e mais perguntas do que respostas, numa pré-época que deixa muitas dúvidas por dissipar.

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