Numa fase delicada para o futebol nacional, marcada por críticas ferozes à liderança de Pedro Proença e pela crescente contestação ao selecionador Francisco Neto, a Federação Portuguesa de Futebol lança uma bomba positiva: um investimento recorde de mais de 22 milhões de euros no futebol feminino para a temporada 2025/2026.

Este anúncio, feito este domingo, chega envolto em polémica e num clima de desconfiança. Muitos perguntam-se: será este um gesto genuíno de progresso ou uma tentativa de desviar atenções dos erros recentes que abalaram a confiança dos adeptos?
Apesar do contexto, os números são claros e impressionantes. Trata-se da maior aposta financeira de sempre na vertente feminina do futebol em Portugal. O valor será canalizado para três áreas essenciais:
•Competições nacionais (9,27 milhões de euros), com um foco especial nas equipas da Liga BPI, bem como nos campeonatos da segunda e terceira divisões;
• Seleções nacionais (11,2 milhões), para consolidar o desempenho das atletas que representam o país;
• Arbitragem (1,5 milhões), com o objetivo de elevar o nível técnico e a profissionalização das competições.
Este plano ambicioso promete não só criar condições mais justas e estáveis para atletas e clubes, mas também acelerar a entrada de Portugal no top-20 do ranking FIFA feminino um salto estratégico, considerando que ocupamos atualmente o 22.º lugar.
Além disso, o reforço financeiro pretende impulsionar o crescimento da base, apoiar projetos formativos, e preparar as equipas portuguesas para competir, olhos nos olhos, com as melhores da Europa, como acontece na Liga dos Campeões feminina





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