Quando pensamos que a modalidade está a evoluir, afinal há lutas que ainda vão no início. Por cada vitória em campo, há batalhas fora dele que continuam a ser travadas por respeito, por condições dignas, por equidade. E é exatamente isso que está a acontecer agora no Uruguai.

Vozes da Celeste: Mais do que futebol, é dignidade!
As jogadoras da Seleção Feminina do Uruguai fizeram história fora de campo nesta reta final de preparação para a Copa América Feminina. A poucos dias do jogo de estreia frente ao Equador, tomaram uma decisão difícil, mas corajosa: não treinaram hoje como forma de protesto.
Num comunicado partilhado nas redes sociais, deixaram claro o motivo da paralisação:
“Hoy no entrenamos porque seguimos sin respuesta favorable a la mejora de nuestras condiciones.Esta medida no es en contra de nuestra pasión, sino, por un derecho justo.Queremos representar a Uruguay en la Copa América, pero también merecemos un trato digno a nuestro esfuerzo y dedicación.”
Este gesto não é apenas um apelo, é um grito por respeito, por reconhecimento e por igualdade.Não se trata de recusar a camisola, mas de exigir que ela pese o mesmo para todos e todas.
A AUF ainda não se pronunciou.Mas o mundo já começou a ouvir.





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