Num final de temporada marcado por altos e baixos, o FC Barcelona encontrou o desfecho que tanto ambicionava: a glória.Este sábado, as blaugranas venceram o Atlético de Madrid por 2-0 e conquistaram a sua 11.ª Taça , completando assim um triplete nacional.

Depois da amarga derrota na final da Liga dos Campeões, frente ao Arsenal, o conjunto catalão entrou em campo com o orgulho ferido, mas com a determinação renovada. A resposta não tardou: Cláudia Pina assumiu o protagonismo e, com dois golos de levantar o estádio, devolveu à equipa a alegria de vencer e de encantar.Apesar da superioridade evidente no papel, o encontro esteve longe de ser um festival ofensivo do Barça.

A posse foi esmagadora, como é habitual, mas o ritmo pausado e a falta de profundidade tornaram a primeira parte uma luta mais estratégica do que espetacular. O golo inaugural surgiu aos 24 minutos, quando Pina, com frieza e pontaria, disparou um remate seco e colocado à entrada da área, quebrando a muralha madrilena.

Já na segunda parte, com o marcador em 1-0 e o Atlético ainda a sonhar com a reviravolta, Pere Romeu mexeu nas peças e acertou em cheio. Diferente da final de Lisboa, desta vez tirou Graham e manteve Pina em campo uma decisão que se revelou decisiva. A avançada voltou a brilhar, desta vez com um verdadeiro míssil de pé direito, que selou o resultado final e destruiu qualquer esperança colchonera.

O apito final trouxe consigo uma explosão de alegria… e também de emoção. Ingrid Engen despediu-se dos relvados com a camisola do Barça, visivelmente emocionada, perante os aplausos de colegas e adeptos. Uma despedida à altura de uma carreira recheada de conquistas no clube catalão.

O FC Barcelona fecha assim uma temporada marcada por desafios, desilusões e redenções. O triplete: supertaça, campeonato e agora a taça, contudo não esquecem a dor da Champions perdida, mas confirmam que esta equipa continua a ser uma referência incontornável no futebol europeu.

Com raça, talento e coração, as campeãs voltaram a mostrar por que razão o futebol feminino merece cada vez mais palco. E com Cláudia Pina ao leme, o futuro sorri às cores blaugranas.

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