Num momento que ninguém esperava, Mary Earps anunciou o fim da sua carreira ao serviço da seleção inglesa, deixando para trás uma história marcada por conquistas, emoção e um legado que ultrapassa as quatro linhas. A notícia chegou através das suas redes sociais, a poucos dias do duelo entre Inglaterra e Portugal, na Liga das Nações.

Aos 32 anos, a guardiã do Paris Saint-Germain decide fechar o capítulo mais marcante da sua vida profissional. “Foi a honra da minha vida vestir esta camisola. Quem me conhece sabe o quanto significa para mim competir ao mais alto nível. Mas tudo o que é bom tem um fim, e chegou o momento de seguir outro caminho”, escreveu, com palavras sentidas que ecoaram no coração dos adeptos.

Mary Earps somou 53 internacionalizações pela seleção das “Três Leoas”, tendo sido peça-chave na conquista do Euro 2022 e distinguida como a Melhor Guarda-Redes do Mundo pela FIFA em 2023. Mas mais do que títulos, deixa um exemplo de carácter, resiliência e paixão inabalável.“É uma decisão que tem muitas camadas e que talvez nem todos compreendam. Mas é, sem dúvida, a escolha certa para mim neste momento. Por muito que me custe, sei que é hora de dar lugar a uma nova era. Estou ansiosa por ver o que o futuro reserva a esta equipa maravilhosa”, partilhou.

Curiosamente, o seu último jogo pela seleção foi precisamente contra Portugal, num empate (1-1) em Portimão. Agora, volta a cruzar-se com as lusas, mas já à margem do relvado, como espectadora de uma equipa à qual deu tudo o que tinha.

Apesar do adeus à seleção, Mary Earps mantém o foco na carreira de clubes e garante que ainda tem muito para dar ao futebol. “Assusta-me um pouco não voltar a representar o meu país, mas estou determinada em continuar a lutar pelos meus sonhos. O meu percurso ainda não terminou.”

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