O apito final soou, e com ele encerra-se uma era dourada do futebol feminino. Sara Gama, a alma da Juventus e da seleção italiana, despede-se dos relvados aos 36 anos, deixando um legado que vai muito além dos títulos conquistados.

Com uma carreira escrita em páginas de glória, Gama foi mais do que uma defesa central ,foi líder, inspiração e símbolo de uma geração. Desde o início humilde em Tavagnacco até se tornar capitã das bianconeri e da Squadra Azzurra, o seu percurso é um hino à determinação e paixão pelo jogo.
Sete campeonatos, quatro Taças e cinco Supertaças no currículo, um império de troféus construído com suor, garra e coração. Vestiu a camisola da Itália mais de 100 vezes, levando o orgulho do seu país a palcos europeus e mundiais, desde o Europeu de 2009 até ao Mundial de 2019.
Tavagnacco,Chiasiellis e ACF Brescia, Pali Blues nos EUA, PSG em França, mas foi em Turim que encontrou casa. Desde 2017, quando a Juventus formou a equipa feminina, Gama foi mais que capitã: foi alma e estrutura, a voz que unia e o exemplo que inspirava.
Num emocionante tributo, o clube resumiu o sentimento de todos: “Foste pilar desde o primeiro dia. Saíres com mais um título é a despedida perfeita. Obrigado por tudo.”
Hoje, o futebol italiano perde uma das suas maiores estrelas, mas o seu brilho continuará a iluminar gerações futuras.Sara Gama é um nome que estará para sempre gravado na história do futebol italiano





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